Com quase 20 mil votos a menos que na última eleição, uma das políticas mais tradicionais de Caxias, Marisa Formolo (PT), 67 anos, também deixará a cadeira que ocupa na Assembleia Legislativa.
Ela registrou 24.395 votos, desses 11.478 de Caxias do Sul, que não foram suficientes para reeleger a professora, que já foi vice-prefeita e secretária de Educação da cidade. Ela acompanhou a apuração no comitê de campanha na Rua Os Dezoito do Forte e lamentou o resultado ao lado da família e da equipe de trabalho. Assim como outros parlamentares de Caxias, Marisa afirmou que o número de candidatos que concorreram na cidade diluiu a quantidade de votos.
- Foi um erro grande. O Daneluz, no entanto, é o maior prejudicado. Por 500 votos ele não se elegeu, o que certamente aconteceu pelo PT ter quatro candidatos. Eu e Daneluz éramos contrários a esse número de candidatos - defende a deputada.
Ainda sem planos políticos para o próximo ano, quando encerra o mandato, Marisa enumerou conquistas que atribui à aliança formada com o governador Tarso Genro (PT). No entanto, cita o fim do pedágio entre Farroupilha e Caxias como maior feito para a Serra gaúcha.
- Fui a primeira mulher em 179 anos a assumir o cargo de primeira secretária da Assembleia. Me orgulho muito do meu trabalho. Vou seguir engajada em lutas sociais e levar para dentro do PT o aprendizado que tivemos hoje ao não eleger ninguém da cidade à Assembleia - afirma.
Marisa lembra a queda de votos que o PT registrou em Caxias: Daneluz, Alfredo Vitório Tatto e Rodrigo Beltrão, contabilizaram juntos cerca de 64 mil votos. Quando eleita, em 2010, Marisa conquistou cerca de 45 mil votos sozinha.
Eleições
Marisa Formolo, de Caxias do Sul, não se reelege à Assembleia Legislativa
Candidata registrou 20 mil votos a menos que na última eleição
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