Baixada a poeira pós-eleição, partidos derrotados nas urnas são chamados à reflexão e fazem um balanço do resultado do pleito. Parte da oposição culpa a situação pelo resultado nas urnas. Outra parcela reconhece a necessidade de mudanças para o futuro. E tem ainda quem perceba crescimento político, apesar do fracasso eleitoral.
Na próxima legislatura, a bancada petista estará menor: de cinco cadeiras, atualmente, o partido passará a ocupar três. Na eleição proporcional, o PT teve uma diminuição dos votos na legenda. Em 2008, foram 16.935 votos. Em 2012, caíram para 5.531. Para Tatto, nada disso representa enfraquecimento do partido.
- É uma situação puramente circunstancial. O PT é sempre o mais votado na legenda. Na medida em que o nosso candidato era menos conhecido, a eleição proporcional não tinha força de impulso - analisa o presidente municipal do PT, Alfredo Tatto.
O presidente do PCdoB caxiense, Sílvio Frasson, destaca, principalmente, a eleição de dois vereadores do partido. Em 2008, a sigla também elegeu dois vereadores, mas como estava coligada com o PT, um petista assumiu a vaga deixada pela eleição de Assis para deputado federal. Para Frasson, o partido precisa investir na formação e qualificação dos quadros para fortalecer a atuação nos movimentos sociais.
Leia a reportagem completa no Pioneiro deste fim de semana.
Rescaldo
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