Rodrigo Oliveira Vieira foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato de Ednilson de Oliveira Soares, 26 anos. O júri aconteceu nesta terça-feira (19), um ano e nove meses após o homicídio. Como está com prisão preventiva decretada, Vieira não poderá recorrer da decisão em liberdade.
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Conforme a denúncia do Ministério Público, o crime foi cometido em razão de uma dívida de R$ 1,5 mil relativa ao tráfico de drogas. Durante a investigação policial, o réu confessou o crime.
— Ele (autor) confessou que a vítima tinha pego uma quantia de drogas para vender e não pagou. Isso teria acontecido no segundo semestre do ano passado. Ele e outro indivíduo, não identificado, pegaram a vítima e mataram com golpes de faca — explicou, na época, o delegado Rodrigo Kegler Duarte, da Delegacia de Homicídios.
Sobre a sentença, o Ministério Público considerou a pena adequada e não pretende recorrer.
— Foram reconhecidas as qualificadoras por motivo torpe e o meio cruel. É importante salientar que este crime foi cometido em razão de uma dívida de drogas, no caso, o crack — ressalta o promotor Alexandre Salim.
Soares foi morto a golpes de faca na Rua Ettore Pezzi, bairro Madureira, durante a madrugada de 4 de janeiro de 2018. De acordo com testemunhas, ele estava utilizando entorpecentes quando percebeu a aproximação de dois homens. Soares tentou fugir, mas foi alcançado e assassinado.
O réu está preso desde julho de 2018 e também responde por outro homicídio ocorrido há quatro anos. Conforme a Polícia Civil, Vieira é o principal suspeito de matar Rodrigo Luiz Gaik, 38 anos, natural de Pato Branco, com golpes de faca na manhã do dia 13 de fevereiro de 2015.