Um jovem de 28 anos procurou a Polícia Civil de Caxias do Sul por volta das 11h20 desta terça-feira (22) para relatar que foi vítima de extorsão. O crime tem sido comum na região, envolvendo principalmente homens, depois que eles trocam fotos íntimas com supostas jovens ou mulheres que eles adicionam nas redes sociais. A vítima cedeu às ameaças e efetuou depósito de R$ 2,5 mil para tentar evitar a divulgação da imagens. Nos dias 15 e 16 deste mês, outros dois homens foram vítimas de tentativa de extorsão. Nenhum deles pagou os valores cobrados pelos golpistas.
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Homem é vítima de extorsão após trocar fotos íntimas com mulher por aplicativo de conversa
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No último caso, o jovem relatou a polícia que recebeu uma solicitação de amizade de uma mulher em uma rede social. Ele aceitou e passou a conversar e se relacionar com a mulher. Os dois trocaram fotos íntimas e seguiram conversando. Ainda segundo ele, na segunda (21), por volta das 20h30min, um homem entrou em contato com ele e exigiu dinheiro para não divulgar as fotos na rede social. Ele disse ainda que a mulher com quem ele conversava não entrou mais em contato.
Ele efetuou um depósito R$ 2,5 mil na conta repassada pelos golpistas para evitar que as fotos sejam divulgadas. As características dos casos envolvendo a troca de fotos íntimas são bem similares e o propósito é sempre o mesmo: obter vantagem financeira a partir de ameaças. A orientação da Polícia Civil é que, em casos como esse, a vítima não deposite nenhuma quantia e procure uma delegacia para registrar a ocorrência. Outra dica é manter a atenção redobrada ao adicionar e conversar com desconhecidos nas redes sociais ou em aplicativos de mensagens.
Polícia de Canela identificou um dos golpistas
Em agosto, a Polícia Civil de Canela identificou o autor de diversas extorsões a homens após eles terem trocado fotos íntimas com uma suposta jovem ou mulher em aplicativo de conversa por mensagens. O crime era cometido por um presidiário que cumpre pena em Montenegro, de acordo com a Seção de Investigação da Delegacia de Polícia. Mesmo preso, e longe da Serra, ele praticava os golpes na região, e lucrava elevados valores com a prática dos crimes, sendo que os depósitos recebidos após a extorsão das vítimas eram diários.
