Atos de vandalismo têm causado depredação de patrimônio público em Bento Gonçalves. O caso mais recente foi registrado no domingo (30), no prédio da Coordenadoria de Tecnologia de Informação e Comunicação (CTEC), que teve o vidro da fachada quebrado. A coordenadoria ainda contabiliza o prejuízo, mas já registrou um boletim de ocorrência. A Brigada Militar foi acionada para buscar imagens da câmera de segurança próxima.
Semanas antes, no início de setembro o banheiro da Praça Walter Galassi foi depredado, deixando as caixas d’água, torneiras e vasos sanitários quebrados, além de pichação nas paredes. Esses danos foram reparados.
Flores da Cunha
Contêineres de coleta de lixo são os principais alvos de vandalismo em Flores da Cunha. Conforme a prefeitura, desde a última quinta-feira uma série de depredações contra esses equipamentos está sendo identificada na zona central da cidade. Na maioria dos casos, vândalos retiraram as rodas dos equipamentos.
Só em 2018, já foram registradas quatro ocorrências de incêndios contra os contêineres de coleta seletiva. Os atos geraram um prejuízo de mais de R$ 5 mil reais em reposição dos objetos, que custam, em média, R$ 1,3 mil cada. Casos de pichações e depredações de praças municipais também são registrados pela prefeitura do município.
Caxias do Sul
Em Caxias do Sul, a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) já registrou um prejuízo de cerca R$ 47 mil em 2018 com atos de vandalismo contra contêineres de coleta seletiva. Somente até o final de setembro, 35 equipamentos já foram queimados. Não entra nesta conta, as depredações consertadas pela autarquia.
Conforme o gerente operacional da Codeca, Ricardo Becker, as depredações acontecem principalmente à noite e nos fins de semana. Ele ainda aponta que o número equipamentos queimados vêm reduzindo desde 2016, quando foram 143 registros. Porém, no balanço anual de 2018, o saldo deve permanecer elevado, em cerca de 50 contêineres destruídos.