O segundo dia de cerco aos criminosos que explodiram um caixa eletrônico na sede da empresa Rinaldi, em Bento Gonçalves, terminou sem presos. De acordo com o capitão Diego Caetano, da Brigada Militar (BM) do município, a busca aos assaltantes segue na área da VRS-855, no acesso a Pinto Bandeira, onde um dos ladrões foi visto pela última vez, ainda na madrugada de quinta-feira.
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Como não houve novas pistas, a operação continua com o efetivo do 3º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPAT), mas Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e da Força Gaúcha de Pronta Resposta deixaram a área.
— Como não tivemos mais nada de movimentação, informações ou moradores que viram algo, a gente reduziu (os participantes da busca). Temos o final de semana inteiro pela frente, manteremos com nosso efetivo — projeta Caetano.
O capitão não informa quantos policiais estão envolvidos nas buscas. Segundo ele, quando o grupo de criminosos, que a polícia acredita que tenha quatro ou cinco pessoas, se embrenhou no mato durante a fuga, o perímetro do cerco era de cerca de um quilômetro de diâmetro. Durante a sexta, os policiais já se deslocaram por cerca de 10 quilômetros da área.
— O tempo vai passando e a gente sabe que eles se movimentam. Não mantemos um cerco permanente nesse perímetro, mas a ideia é manter o trabalho de inteligência que vem sendo feito — aponta.
O ataque aconteceu por volta das 2h de quinta, no bairro Licorsul. Os ladrões usaram explosivos para roubar o dinheiro do caixa eletrônico instalado em uma guarita da empresa. Na fuga, houve troca de tiros entre a BM e os criminosos e o grupo abandonou um Corola na estrada. No veículo, que tinha marcas de sangue, havia dinheiro, dois rádios comunicadores e um carregador de pistola municiado. O valor levado do caixa não foi divulgado.