O Tribunal do Júri de Caxias do Sul condenou na noite de segunda-feira a dupla Giovane Ratkwicz Bitello e Dino César Pinheiro pelo assassinato de Américo Silveira dos Santos, 52 anos, ocorrido em 2016. A vítima foi morta a pauladas e facadas na localidade de Tunas Altas, no interior de Vila Oliva no dia 15 de julho.
Bitello foi condenado por homicídio duplamente qualificado e Pinheiro por homicídio qualificado. Ambos foram sentenciados também por roubo, pois no dia do crime invadiram a casa de Santos e levaram um veículo e pertences da família. Conforme a decisão, Bitello deve cumprir pena de 23 anos de reclusão, enquanto Pinheiro foi condenado a 19 anos e 8 meses de prisão.
Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP), no dia do crime os acusados invadiram a propriedade da vítima e fizeram a emboscada no momento em que Santos seguia em direção a um chiqueiro. Bitello, que era ex-funcionário de Santos, atingiu o homem com pauladas na cabeça e, após, com facadas no peito. Ainda conforme o documento, Pinheiro assistiu à ação e ficou à disposição para intervir no crime caso houvesse necessidade.
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Após o assassinato, eles entraram na casa de Santos e ameaçaram a atual companheira dele com uma faca. A mulher estava dormindo quando foi surpreendida pela dupla. Eles roubaram uma camionete Ford Ranger, R$ 127, pen-drives e dois molhos de chaves. Bitello e Pinheiro foram detidos no mesmo dia do crime, em Fazenda Souza, com o veículo da vítima.
Conforme o entendimento do Júri, havia interesse financeiro na morte de Santos. Bitello estava se relacionando com uma ex-companheira da vítima, cuja união teria durado 25 anos e teria terminado meses antes do crime. Com a morte de Santos, a mulher poderia herdar a propriedade rural, o que também beneficiaria o acusado. Já Pinheiro aceitou participar do crime em troca de uma recompensa, que seria subtraída da residência de Santos.
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