O vice-prefeito Elói Frizzo (PSB) se manifestou em relação às finanças do município, dizendo que a situação é extremamente grave, com perspectiva real de grande baixa na arrecadação e de não se concretizar ao final do ano o orçamento em execução. O vice-prefeito enviou nota ao Mirante, onde faz considerações sobre a situação financeira do município. Ele fala de herança do governo anterior, somada aos problemas gerados pela pandemia de coronavírus.
Frizzo rebateu os vereadores e pré-candidatos à prefeitura Adiló Didomenico e Paula Ioris, que juntamente com Tatiane Frizzo, todos do PSDB, foram nesta semana à prefeitura pedir que o pagamento de ISSQN seja suspenso por 90 dias e que as parcelas do IPTU dos meses de abril e maio sejam transferidas para novembro e dezembro, tanto para imóveis residenciais quanto comerciais. Chamou de propostas de "cunho eleitoreiro".
— Esse é o pior momento para se pensar ou defender propostas de cunho eleitoreiro, de muito difícil execução no momento em que a prefeitura se vê na contingência de remanejar recursos, vide decreto de calamidade pública, para a área prioritária da saúde, no combate à pandemia —afirmou.
Reflexo das eleições que virão.
Confira a manifestação de Frizzo
Em nota, o vice-prefeito disse:
"A situação das finanças do município é extremamente grave, com perspectiva real de grande baixa na arrecadação e de não se concretizar ao final do ano o orçamento em execução.
A parada forçada na economia da cidade, com o objetivo de se preservar vidas com a justa estratégia de isolamento social, lamentavelmente terá seu preço. A par dessa situação herdamos problemas graves do governo anterior: caixa raspado, déficit gigantesco na Codeca em situação pré-falimentar, saúde sem orçamento, obras paralisadas, zero de planejamento e servidores divididos e desmotivados.
A toda essa péssima situação, herdada em apenas três meses, de cara, pegamos uma enchente, em seguida seca em nossas áreas rurais que ainda perdura e, agora, a pandemia da covid-19.
Tais situações não são desconhecidas pelos pré-candidatos Adiló e Paula, meus ex-colegas de Câmara.
Nesse sentido, esse é o pior momento para se pensar ou defender propostas de cunho eleitoreiro, de muito difícil execução no momento em que a prefeitura se vê na contingência de remanejar recursos, vide decreto de calamidade pública, para a área prioritária da saúde, no combate à pandemia".