Mais de 13 anos após o crime, Cristalino Cappellari, 71, foi condenado a 12 anos de reclusão pelo assassinato de Eron Jefferson Correa Fioravanti durante uma briga de bar em Caxias do Sul. A sentença é para regime inicial fechado, no entanto, o réu tem direito de apelar em liberdade.
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O homicídio ocorreu em 23 de dezembro de 2004 em um estabelecimento da Rua Guia Lopes. A motivação para o crime seria uma discussão fútil, o que desencadeou a briga entre a vítima e o réu, resultando nos disparos. Denunciado pelo Ministério Público (MP) em 2005, Cappelari confessou ter atirado em Fioravanti, mas respondeu ao processo em liberdade.
O caso poderia ter sido resolvido com mais agilidade, porém, alguns impasses como a falta de servidores para dar andamento aos processos da 1ª Vara Criminal e audiências canceladas por motivos variados postergaram o julgamento.
A defesa de Cappellari promete recorrer:
— Iremos pedir a nulidade do julgamento por questões formais que não foram obedecidas por provocação do Ministério Público. Este recurso tem prazo de cinco dias e, esperamos, que seja marcado um novo júri — afirma o advogado de defesa, Airton Barbosa de Almeida, sem revelar mais detalhes.