O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que tem o objetivo de verificar a presença ou ausência de larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, começou nesta segunda-feira, em Caxias. Ele estava programado para começar na semana passada, mas, em função da chuva, foi cancelado.
A previsão, de acordo com a médica veterinária da Vigilância Ambiental, Delvair Zortea da Silva, é de que sejam realizadas 6,1 mil visitas em todos os bairros de Caxias, desta segunda até sexta. O LIRAa é uma ferramenta desenvolvida pelo Ministério da Saúde que busca orientar as ações de controle da dengue priorizando as áreas infestadas pelo mosquito transmissor da doença.
Leia mais
Ao decorrer dos anos, o fracasso do regime semiaberto no Estado
Campanha do Agasalho 2016 supera a meta de arrecadações em Caxias do Sul
O levantamento também permite identificar os principais tipos de criadouros que favorecem a proliferação das larvas. O LIRAa foi feito em novembro do ano passado e em abril deste ano em Caxias. No resultado mais recente, foi encontrado um foco no Fátima, o que gerou mais ações de combate naquele bairro, como o aumento no número de visitas aos domicílios.
Neste ano, já foram identificados 10 focos do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus em Caxias. As larvas estavam no Centro (1), Cidade Nova (3), Jardim América (1), Pioneiro (2), São Pelegrino (1), Fátima Baixo (1) e Marechal Floriano (1). Além disso, foram confirmados seis casos de dengue, dois de febre chikungunya (todos importados) e um de zika vírus, este último contraído no município.