Os líderes das ilhas do Pacífico inauguram nesta quinta-feira sua cúpula anual pedindo o prosseguimento dos esforços contra o aquecimento global, uma ameaça à existência de algumas destas ilhas.
A reunião dos 16 membros do Fórum das Ilhas do Pacífico (FIP) começou em Palikir, capital da Micronésia, com danças tradicionais e uma cerimônia ritual.
Os dirigentes devem abordar vários temas nesta reunião, entre eles os problemas de obesidade no Pacífico, a sobrepesca ou os intercâmbios comerciais. Mas, para todos os membros, o mais urgente é o aquecimento climático.
Por sua escassa altitude, as pequenas ilhas do Pacífico estão particularmente expostas ao aumento do nível do mar.
Antes da cúpula do clima de Paris, em dezembro, o FIP havia tentado sensibilizar sobre este problema.
Em Paris, 195 países se comprometeram a limitar o aquecimento global abaixo de dois graus em relação ao período pré-industrial.
Esta foi "uma declaração histórica", declarou o primeiro-ministro das Ilhas Cook, Henry Puna, antes da cerimônia de abertura, estimando, no entanto, que "a urgência é colocar em funcionamento um plano mundial para atenuar os efeitos do aquecimento climático".
"Como região que conta com os países mais vulneráveis aos efeitos do aquecimento climático, é importante que o Pacífico continue militando por uma ação global", acrescentou.
A maioria dos membros do FIP, com a exceção da Austrália e da Nova Zelândia, são pequenos arquipélagos com economias pouco desenvolvidas.
* AFP