Na tarde deste sábado, alunos de diversas escolas se reuniram no Centro de Convivência da UCS para conversar sobre as ocupações, compartilhar experiências vividas nas instituições já ocupadas e esclarecer dúvidas dos que pretendem aderir ao movimento. Estiveram presentes cerca de 70 pessoas entre alunos do ensino médio de escolas estaduais, pais e professores, além de representantes do Cpers, Levante Popular da Juventude, Movimento Estudantil, Bloco de Luta, DCE, Juventude do Sindicato dos Metalúrgicos e Conjuve.
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A partir das ações em cada escola e atentos às ocupações no Rio de Janeiro e São Paulo, os jovens vão construindo as suas reivindicações e entendendo o caminho que é preciso seguir para conquistá-las. O estudante do Cristóvão e membro do comando de ocupação, Leonardo Cechin, 17 anos, destacou que o diferencial das ocupações no Rio Grande do Sul é que há diálogo com as direções das escolas.
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– Isso parece bom, mas não é. No Cristóvão, por exemplo, não temos acesso a todo o espaço e a porta do refeitório foi soldada para não entrarmos. Além disso eles mantêm o alarme ligado e sempre dispara durante a noite, entendemos que estas são atitudes para tentar fazer com que a gente desista– ponderou o jovem.
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Cíntia Colombo
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