Cinco homens foram presos suspeitos de pesca predatória, em Flores da Cunha, nesta quinta-feira (26). O crime estaria sendo cometido no Rio das Antas. A prisão foi feita pela Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram).
Em nota, a Patram informou que soube da prática ilegal após uma denúncia. Ao chegar ao local, a equipe encontrou 70 "boias-loucas" e 130 "esperas", que são suportes de varas. Todos os materiais são proibidos por lei. Além disso, também foram encontrados 19 peixes mortos, entre eles jundiás, traídas, pintados e mussum.
Na margem do rio a equipe encontrou ainda um acampamento montado e duas embarcações, que não tinham documentação ou registro junto à Marinha do Brasil.
Após as prisões, os cinco foram levados à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para o registro da ocorrência. Os peixes foram levados ao Zoológico da Universidade de Caxias do Sul (UCS), que deve emitir um laudo de identificação das espécies.
Segundo a Lei nº 5.197, é considerado crime de pesca predatória quando é feito o uso direto ou indireto de agrotóxicos ou qualquer substância química que provoquem a morte de espécies existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou mar.
Além disso, a pesca utilizando instrumentos proibidos, explosivos ou ervas também se enquadra como crime. A pena prevista é de dois a cinco anos de reclusão.