CORREÇÃO: Os 25 trabalhadores encontrados em um alojamento que foi interditado na terça-feira (28/02) em Bento Gonçalves são funcionários de várias empresas, e não da Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde Ltda. A informação incorreta permaneceu publicada entre 17h e 19h15min de 01/03/2023. O texto já foi corrigido.
Um novo alojamento de trabalhadores vindos da Bahia foi descoberto e interditado na tarde de terça-feira (28) por agentes da prefeitura de Bento Gonçalves. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (1º). Apesar do local ter sido alvo da ação administrativa, o grupo continua na moradia por não ter outro local para ficar.
No alojamento, que fica na Rua Maximiliano Sonza, estão 25 trabalhadores que atuavam no ramo avícola em Bento Gonçalves e que são ligados a empresas diferentes que atuam de forma terceirizada na região
O nome da empresa em que eles prestavam serviços ainda não foi confirmada pelas autoridades. O grupo chegou no final de dezembro à cidade, mas ainda não teria recebido salários.
Os trabalhadores alegam que não foram incluídos na operação do Ministério do Trabalho e Emprego, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal (PF), que resgatou 207 homens em situação análoga à escravidão na colheita da uva, quarta-feira passada, dia de 22 de fevereiro.
A prefeitura informa que foi efetuada a interdição de uma edificação com características de hospedagem que não teria aprovação nem documentação junto ao município, e que a equipe da Assistência Social conversou com as pessoas que residiam no local e que um relatório será remetido às autoridades responsáveis. Ainda segundo o Executivo, o proprietário do imóvel tem 24 horas para apresentar defesa e novo local para a moradia dos trabalhadores.
Os bombeiros informaram aos trabalhadores que o local estava irregular e que também corria risco de incêndio. A prefeitura deslocou uma equipe para verificar a situação.