Três homens perderam a vida em um acidente de trânsito na manhã desta terça-feira (7) na Serra. A colisão frontal entre um Celta, com placas de Flores da Cunha, e uma Saveiro, de Nova Pádua, ocorreu por volta das 7h15min no km 96 da RS-122, em Flores da Cunha, próximo ao trevo de Nova Pádua. O Celta seguia no sentido Flores-Antonio Prado e a Saveiro no sentido contrário. Com o choque, a caminhonete saiu da pista e desceu um barranco de cerca de 15 metros. O outro veículo ficou sobre o acostamento da via.
De acordo com informações do Batalhão Rodoviário da Brigada Militar de Garibaldi, as vítimas eram um homem de 32 anos e dois jovens de 27 e 20 anos. Dois deles estavam na Saveiro e um no Celta. Ainda segundo o Batalhão, um jovem de 26 anos foi socorrido ao hospital de Flores da Cunha. Ele passou por procedimentos e, conforme a instituição, não corre risco de morrer.
Conforme o Batalhão, o jovem de 20 anos era o motorista do Celta, e o condutor da Saveiro era o homem de 32 anos. O jovem de 27 anos que morreu e o de 26 que foi socorrido também estavam na Saveiro. A rodovia ficou bloqueada até as 11h45min. Durante o trabalho de remoção dos veículos e perícia, os motoristas que trafegavam pela rodovia puderam desviar por uma rua lateral não pavimentada.
A equipe do Instituto-Geral de Perícias (IGP) começou o levantamento no local pouco antes das 10h.
— Temos que ver as circunstâncias da colisão com a perícia e também ouvir o homem que se feriu — disse o delegado da Polícia Civil, Rodrigo Kegler Duarte.
O operador de máquinas Jeferson Carlesso, 27 anos, e o operador de escavadeira hidráulica, Eloir Forlin, 43, estavam na sede da empresa em que trabalham, nas proximidades do ponto do acidente, e ouviram o barulho da colisão. Eles auxiliaram na remoção do sobrevivente da Saveiro, socorrido com consciência.
— Ele sentia bastante dor — relata Forlin.
Os dois colegas conheciam os ocupantes da Saveiro. O condutor seria proprietário de uma metalúrgica em Nova Pádua e estaria buscando os funcionários em Flores da Cunha para trabalhar. Segundo as testemunhas, a pista costuma ter acúmulo de água no trecho e chovia no momento do acidente.
— Nossos colegas passam bastante por aqui e ontem (segunda) eles aquaplanaram — relata Carlesso.
Mesmo sem chuva era possível ver a água correndo junto ao acostamento nesta manhã.