A comunidade ligada à educação infantil privada de Caxias do Sul voltou a se manifestar na manhã desta terça-feira (13) pedindo o retorno das aulas presenciais. Cerca de 200 pessoas, entre proprietários, funcionários e pais de estudantes das instituições se concentraram em frente à Câmara de Vereadores e à prefeitura. Profissionais do ramo do transporte escolar também participaram.
O ato começou por volta das 9h em frente à Câmara de Vereadores. Vestindo os uniformes das escolas e com balões vermelhos e faixas, o grupo pedia que o governo do Estado recue a bandeira em vigor de preta para vermelha. A flexibilização permitiria a retomada do ensino presencial.
Nesta segunda-feira (12), a juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre (2º Juizado), Cristina Luísa Marquesan da Silva, decidiu manter a suspensão das aulas presenciais no Rio Grande do Sul. A magistrada negou pedido do governo do Estado para reconsiderar a suspensão do retorno dos alunos às escolas.
— Em todos os outros fizemos de preto representando luto. Agora viemos com as camisetas representando vida e alegria, o que representa a infância. Estamos pedindo a retomada da bandeira vermelha, que é o que o governador pode fazer — explica Bruna Volpato, presidente do Sinpré, sindicato que representa as instituições.
A manifestação terminou às 10h30min, após representantes do sindicato se reunirem com o Adiló Didomênico (PSDB). Segundo eles, o prefeito disse ser favorável ao retorno às aulas e afirmou ter a expectativa de que as liminares que mantêm as aulas online sejam derrubadas até esta quarta-feira (14). Caso isso se confirme, os representantes disseram que o prefeito garantiu não impor empecilhos para o retorno das aulas presenciais. A prefeitura confirmou as declarações de Adiló.