O Gabinete de Crise do governo do Estado autorizou o funcionamento de petshops no modelo pegue e leve (takeaway) e o atendimento individual condicionado à prescrição médica para reabilitação em academias. O Decreto 55.789, que inclui outras mudanças, foi publicado no sábado (13), no Diário Oficial do Estado, e tem vigência imediata.
Conforme o governo do Estado, no caso das petshops foi considerado que, além de procedimentos estéticos, os estabelecimentos prestam serviços como banhos terapêuticos ou medicinais, prescritos por médicos veterinários, e que podem gerar agravamento dos quadros clínicos caso sejam interrompidos. Além disso, a manutenção sanitária dos pets, incluindo banho e tosa higiênica, se faz necessária no combate à pandemia.
Mas há restrições na atividade. É permitido apenas o atendimento individual, sob agendamento, e a entrega e retirada de animais no modelo pegue e leve ou tele-entrega, sem circulação dos donos dentro dos estabelecimentos.
Na sexta-feira, proprietários e funcionários de petshops de Caxias do Sul fizeram um protesto pedindo a retomada dos serviços de banho e tosa de animais. A manifestação reuniu cerca de 30 pessoas. Os participantes entoavam gritos como "Au Au Au, banho e tosa essencial" e cartazes com mensagens como: "Você fica 20 dias sem tomar banho?"
Exercícios físicos
Já em relação aos serviços de educação e exercícios físicos, o funcionamento dos espaços não poderá, neste momento, ser destinado a aulas, treinamentos ou prática de condicionamento físico de qualquer tipo. Academias, centros de treinamento, estúdios e piscinas só poderão ter atendimento presencial exclusivo para atividade de reabilitação, em que o tempo seja fator responsável por declínio abrupto ou irreparável da saúde, por profissional de educação física ou fisioterapeuta devidamente registrado no respectivo conselho de classe.
O atendimento deve ser individual, com hora marcada, e um profissional de saúde, em local reservado e sem compartilhamento de espaço ou equipamentos com outras pessoas.