Nenhum dos três projetos selecionados para a Consulta Popular na área de abrangência do Conselho Regional de Desenvolvimento da Serra (Corede Serra) obteve 1% dos votos, o que era um pré-requisito para obter a verba estadual. Para tentar assegurar a destinação dos R$ 628 mil previstos para a região, o Corede apresentou nesta quinta-feira (5) um recurso ao Estado em que argumenta que houve prejuízos à participação no processo devido às eleições e à pandemia. Por isso, pede que seja anulada a chamada cláusula de barreira inclusa na Assembleia Regional e sejam selecionados os projetos com maior votação.
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Neste ano, 8.241 eleitores participaram da Consulta Popular na regional. O número caiu consideravelmente em relação ao ano passado, quando foram quase 13 mil votos. Conforme a presidente do Corede Serra, Monica Mattia, a expectativa era de um crescimento que colocasse na ordem de 15 mil aos 17 mil o número de votantes. Caso isso fosse alcançado, seria possível chegar a cerca de 7 mil votos para cada projeto, o que corresponde a 1% dos eleitores da região — no total, são 696.366.
— O nosso objetivo é derrubar aquela cláusula de barreira de 7 mil votos e eleger os projetos com maior números de votos — detalha a presidente do Corede Serra, Monica Mattia.
A posição do Estado sobre o recurso deve sair na próxima segunda-feira (9). Os projetos definidos como prioritários para a Serra são na área da agricultura familiar, do turismo e do desenvolvimento do setor industrial para uso do grafeno.
A adesão à Consulta Popular foi baixa neste ano, com redução na participação a nível regional e estadual.
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