O Sindilojas Hortêsias divulgou nota nesta quinta-feira (26) clamando pelo retorno das atividades a partir de 1º de abril, quando encerram os primeiros 16 dias de quarentena horizontal, proposto em praticamente todo país desde a segunda quinzena de março. O comunicado, assinado pelo presidente Guido José Thiele, ressalta a todo momento os cuidados que se devem tomar com a saúde, mas propõe o retorno quase imediato de todos os ofícios.
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"O Sindilojas Hortênsias acredita que a palavra do momento seja FLEXIBILIZAÇÃO. Não é necessário escolher entre vidas e negócios. Acreditamos que é possível trabalhar as duas frentes, achando soluções e medidas que achatem a curva da proliferação da doença, mas que também façam a economia girar", diz a nota, que complementa sobre as suas propostas para que se reduza a propagação do vírus e, consequentemente, que isso não gere uma demanda muito grande ao sistema de saúde:
"O Sindilojas Hortênsias defende o isolamento vertical e o retorno gradativo de todas as atividades econômicas (não só comércio), visto que nossa região é turística e depende desta movimentação, seguindo, SEMPRE, as orientações dos órgãos de saúde. Quanto ao varejo, a entidade deixa a critério de cada estabelecimento a abertura ou não de seus negócios".
Segundo a nota, 50% dos trabalhadores poderiam retornar já no dia 1º de abril e totalizando 100% no dia 6 do mesmo mês. Para tal, faz ressalva que todos os locais disponibilizem álcool em gel, altere-se as jornadas de trabalho para não gerar acúmulo de pessoas em transportes coletivos. Além disso, propõe a criação de arrecadação de recursos financeiros para ajudar na infraestrutura de saúde da região.
O isolamento vertical é direcionado ao grupo de risco, que são idosos e pessoas com doenças crônicas. Algo que foi defendido pelo presidente da república Jair Bolsonaro, na última semana.
