Caxias do Sul receberá R$ 1 milhão de verba federal para auxiliar na construção de um novo posto de saúde, no loteamento Vila Romana, na região do bairro Desvio Rizzo. A informação foi anunciada pela prefeitura na noite de quarta-feira (29), após reuniões do secretário da Saúde, Júlio César Freitas da Rosa, em Brasília. A verba virá por meio de emenda parlamentar para o orçamento de 2020. A meta do município é inaugurar o novo serviço de saúde até o fim do ano que vem.
Conforme a prefeitura, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Romana atenderá 8 mil usuários que atualmente são atendidos na UBS Desvio Rizzo, referência para 21 mil pessoas. A verba parlamentar contemplará a metade da obra, com custo estimado em cerca de R$ 2 milhões.
Leia mais
Secretário da Saúde de Caxias busca recursos em Brasília para aumentar número de médicos
Prefeitura de Caxias anuncia inauguração das UBS's Reolon, São Vicente e Cristo Redentor
A administração municipal também destaca que o projeto consiste em um novo modelo de UBS, com salas de espera diferentes para cada serviço, além de prever uma área maior que o padrão dos demais postos de saúde, com consultórios para atender as necessidades do bairro.
O terreno onde a nova UBS será construída foi alvo de uma das disputas entre o município e diversas Associações de Moradores de Bairros (Amobs) e a União das Associações de Bairro (UAB) em Caxias do Sul. A prefeitura reivindica dezenas de áreas que abrigam sedes de associações para a construção de equipamentos públicos como escolas e postos de saúde. A maior parte das áreas em questão permanece com as associações de moradores, inclusive a sede da UAB, por meio de liminar.
Leia mais
"O diálogo foi buscado", alega chefe de Gabinete de Caxias sobre reintegração de centro comunitário
Prefeitura inicia demolição de Centro Comunitário na região do bairro Desvio Rizzo, em Caxias
UAB aponta risco gerado por prédios municipais desocupados em Caxias
No caso da Vila Romana, a prefeitura obteve decisão favorável da Justiça em uma ação de reintegração de posse em novembro do ano passado porque já possuía projeto para construir um posto de saúde no local. Na época, a associação do bairro e a UAB reclamaram que a prefeitura chegou para tomar posse e iniciar a demolição do prédio que abrigava a Amob apenas dois dias depois do movimento comunitário ter sido notificado da determinação judicial, sendo que o prazo para recurso era de 15 dias a partir da notificação. No momento em que os funcionários do município chegaram, crianças estariam tendo aula de dança no local, que promovia oficinas para alunos da Escola Municipal Professora Leonor Rosa, situada em frente ao terreno, na Rua João Paranhos da Rocha. Desde então, a área está sem utilização.