A reforma da Escola Municipal de Ensino Fundamental Atiliano Pinguelo, no bairro Diamantino, em que parte do muro caiu por causa do temporal no último sábado, vai custar cerca de R$ 1 milhão. Está previsto um novo refeitório – o atual está interditado há mais de dois anos em função de rachaduras – e a reconstrução do muro que cedeu. Além disso, será incluída a construção de uma quadra de esportes. O recurso está garantido e virá do orçamento da Secretaria Municipal de Educação, afirmou a secretária de Educação, Marina Martiello.
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Mas, o início de qualquer trabalho no local só ocorrerá depois que as seis famílias que ocuparam parte da área da escola, ao lado do educandário, deixem o lugar. Ainda é preciso regularizar a matrícula do terreno. É que outras duas casas que ficam aos fundos do antigo refeitório avançaram no terreno da instituição de ensino e foi preciso uma negociação para resolver a pendência.
Vencidas essas questões, o projeto de reforma existente terá de ser adequado. Será necessário licitar projetos complementares e também a execução da obra, propriamente. A etapa de sondagem do terreno será feita por empresa já contratada, ou seja, não depende de novo processo. A projeção da Secretaria de Educação é que a obra inicie ainda neste ano.
Enquanto isso, os 142 alunos do estabelecimento de ensino serão transferidos para um outro local que deve ser definido na semana que vem. Segundo a secretária de Educação, o município poderia instalar a Atiliano – alunos, professores e servidores – de forma provisória junto a outra escola municipal. Porém, essa instituição fica muito longe da atual sede da Atiliano. Diante disso, a prefeitura tenta locar um imóvel em um bairro mais próximo, distante cerca de 15 minutos da sede original da escola. A Secretaria de Planejamento fará a avaliação de valores.
– Estamos procurando um local no qual a escola possa ser deslocada inteira, porque, de outra forma, teríamos que colocar os alunos em diferentes instituições. A ideia é que possamos preservar os professores e os estudantes e, talvez para isso, seja importante que os alunos fiquem mais alguns dias sem aula, mas que os coloquemos em um lugar que eles fiquem muito bem estabelecidos e continuem tendo o vínculo com o grupo. Estes dias letivos terão de ser recuperados depois – explicou a secretária.
A retomada das aulas deve levar no mínimo 10 dias. Isso porque após definir o espaço, ainda será preciso adequá-lo com os equipamentos, mesas, cadeiras, quadros, livros, e etc. Nesse período, também deverá ser definida a empresa que fará o transporte dos estudantes até a nova sede. A ideia, segundo a secretária, é contratar com dispensa de licitação.