Os primeiros 40 dias de 2019 mostram um aumento de 25% de vítimas fatais no trânsito da região da Serra em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto 12 pessoas perderam a vida em acidentes nas estradas em 2018, neste ano o número subiu para 15.
O índice do primeiro mês do ano é ainda pior. O número de mortes em janeiro de 2019 aumentou 50% em relação ao de 2018. Foram seis mortes no trânsito em 2018 e nove registradas em janeiro deste ano. Nos primeiros 10 dias do mês de fevereiro, o número de mortes é igual nos dois períodos: foram seis tanto em 2018 quanto em 2019.
Levando-se em conta os primeiros 40 dias do ano de 2018, a quase totalidade das mortes envolveu homens: 11 das 12 vítimas, ou 91%, eram do sexo masculino, sendo sete acima dos 45 anos. Destes, 33% eram motoristas. O maior número de mortes aconteceu em Vacaria: quatro, ou 33%. Metade das mortes se deveu a colisão entre veículos. Os trechos de maior risco neste período foram a BR-285 (com três vítimas) e a BR-116 (também com três mortes).
Em 2019, o número de mulheres mortas no trânsito subiu consideravelmente, enquanto que o número de homens caiu. Até agora, são nove mulheres mortas, ou 60% do total, ante 8% ano passado, e seis homens, ou 40% do total. E se em 2018 o maior número de vítimas eram motoristas, neste ano o maior índice de mortes são de passageiros: sete das 15 vítimas, o que representa quase 47%.
Este início de 2019 registra um maior número de mortes na faixa de 20-30 anos, 26%, contra 16% no mesmo período do ano passado. No outro lado da balança, caiu o índice de mortes na faixa de 45 anos. Enquanto 58% das vítimas em 2018 tinham mais de 45 anos, em 2019, o índice caiu para 26%.
Vacaria segue sendo a cidade que registra o maior número de mortes no trânsito: já foram quatro este ano. São Francisco de Paula e Caxias do Sul vêm logo atrás, com três mortes em cada cidade. Até aqui, cinco vítimas estavam dirigindo pela ERS-453, a estrada representa 33% dos acidentes fatais neste ano. A colisão entre veículos segue sendo o principal fator de risco, levando à morte 11 pessoas, o que representa 73% das vítimas.
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