O roteiro turístico Farroupilha Colonial foi lançado oficialmente há pouco mais de uma semana. No roteiro, estão sete pontos de visitação no interior do município. Os proprietários passaram por um curso de capacitação que começou em abril do ano passado. Eles receberam informações como a organização da propriedade, implantação de pousadas e de pontos de venda de produtos.
O secretário de Turismo e Cultura de Farroupilha, Francis Casali, explica que 16 famílias participaram do curso. O roteiro foi lançado com os sete locais porque esses já têm uma atração consolidada a participar. Assim, futuramente, o roteiro poderá ser ampliado. Quase todas as atrações funcionam mediante agendamento.
Uma delas é a Casa da Cultura Sueca, na Linha 47. No passado, a casa funcionava como uma fábrica de cordas de linho. A fábrica era do pai de Vilma Bohm Tasca, descendentes de suecos. Os avós dela chegaram à região em 1908. O espaço foi aberto à visitação em 2008. Além da história da imigração de suecos para a região, o turista pode conhecer uma gastronomia que não é comum na Serra. No espaço, também são servidas refeições mediante agendamento. Além disso, eles também mantêm um grupo de danças.
— Eu queria contar a história da imigração na família. Depois, outros descendentes vieram. Por isso a gastronomia e o curso de danças — diz Vilma.
Também integram o roteiro a Casa Canjerana, na Linha Boêmios; o Acervo da Bea, em Nova Milano, o De Luca Gastronomia Caseira, em Nova Sardenha; a Vinícola De Cezaro, na Linha Caçador; o Espaço Biazolli, na Linha Jacinto, e o G Parque, na Linha Rio Branco.
O roteiro é uma parceria da prefeitura com o Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Farroupilha, da Emater e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O projeto será apresentado na Expointer, segunda-feira (27), às 14h, na Casa Senar.
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