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Antonio Feldmann (PMDB) quer seguir como vice-prefeito de Caxias do Sul para projetar o município do futuro, e dialogar de perto com seu eleitorado. Jornalista e quase padre na juventude, Toninho, como é conhecido, vivencia a segunda disputa a um cargo público, desta vez acompanhado do professor Edson Néspolo (PDT). Aos 48 anos, diz que desfruta de mais popularidade e reconhecimento pela comunidade, o que o motiva a seguir pelo bom caminho, como o próprio jingle de campanha sugere:
– Esses dias, numa visita em porta de fábrica, um senhor veio até mim e me entregou uma bala. Neste período em que a política está tão difícil, é isso que nos faz insistir.
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Toninho é natural do interior do Guaporé e morou durante boa parte da infância em colégios rurais, onde seu pai atuava como professor. Cresceu em Bento Gonçalves, onde vendia jornais, picolés e outros serviços pequenos para ajudar em casa. Veio a Caxias do Sul para se tornar padre: frequentou o Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida por sete anos, lugar que o fez perceber que sua vocação consistia em ajudar pessoas, mas não na esfera religiosa. O Seminário é o local com que mais se identifica na cidade, junto da Avenida Júlio de Castilhos, por onde gosta de caminhar admirando as edificações históricas.
– Um gestor precisa ser do bem, que queira construir, agregar, ter espiritualidade, além do lado técnico – afirma Toninho, que frequenta movimentos da igreja pelo menos três vezes por semana.
Feldmann atuou como editor do jornal Pioneiro na década de 90, de onde saiu para trabalhar com o então deputado estadual José Ivo Sartori (PMDB). Tornou-se o braço direito do atual governador, acompanhando-o em Brasília, onde viveu dois anos, sempre ao lado da esposa, a fotógrafa Gisleine e das filhas. Distante das redações de jornal e focado na vida política, Toninho deseja ser eleito para dar continuidade a ações como a consolidação do Largo da Estação Férrea como ponto cultural, iniciativa que faz questão de dizer, teve sua contribuição, além de seguir com a bandeira do Trem Regional.
– As pessoas querem participar mais e estão interessadas em ser protagonistas da construção da cidade. Não posso pensar que é da minha cabeça que vai sair a transformação de um bairro, uma praça. Tem que chamar todos para colaborar e despertar um sentimento de pertencimento.
ANTONIO FELDMANN
:: Nome: Antonio Roque Feldmann
:: Idade: 48 anos
:: Naturalidade: Guaporé
:: Profissão:
:: Estado civil: casado com Gisleine Reis da Rosa, 41
:: Filhos: dois, Sabrina, 15 e Manuela, 5.
