Desde o último sábado, o Sistema Integrado de Mobilidade (SIM Caxias) opera com todas as 17 linhas integradas. O sistema começou o processo de inserção dos itinerários no dia 16 de abril, com sete linhas. Depois de mais uma etapa, iniciada no dia 23 de abril, agora todo o sistema funciona por completo. Segundo o secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Manoel Marrachinho, a operação continuará sendo acompanhada nesses primeiros dias de pleno funcionamento. Alterações podem ser feitas à medida em que surgirem as demandas.
– Hoje (nesta segunda-feira) pela manhã, por exemplo, tivemos um horário em que o Dezorzi ficou lotado e dois com o Reolon. Vamos avaliar para ver se é pontual ou estrutural. Se for estrutural, vamos ampliar a oferta – aponta Marrachinho.
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INFO: veja onde cada ônibus vai parar e quais linhas passarão por cada parada
Na manhã desta segunda-feira, o movimento foi tranquilo tanto na Sinimbu quanto na Pinheiro Machado, vias por onde os coletivos dessas 17 linhas deixaram de transitar. Agora esses ônibus seguem do bairro até uma das Estações Principais de Integração (EPIs) Floresta ou Imigrante. De lá, um outro coletivo, maior e de cor vermelha, segue em direção ao centro, juntando passageiros de mais de um ônibus e com isso diminuindo o fluxo dos coletivos da Visate no centro.
Como a fase ainda é de adaptação, monitores identificados com coletes amarelos seguem pelas paradas prestando esclarecimentos. A maior parte das dúvidas é em relação a qual parada se dirigir para pegar o ônibus. Desde que o sistema começou, os ônibus vermelhos, também chamados de troncais, param apenas em pontos específicos, identificados com placas nas cores azul e vermelho.
– Quem ainda tem dúvida são as pessoas que andam de ônibus com menos frequência, que não estão acostumadas – constata um dos monitores, Christian Thomazoni.
Entre quem usa o transporte coletivo, seguem os elogios e as críticas. Para o aposentado Plinio Alberto Baldissera, 68 anos, o ponto positivo do SIM é a possibilidade de pegar mais de um ônibus pagando apenas uma passagem, mas o tempo de percurso piorou:
– Hoje a minha esposa se atrasou para o serviço – acrescenta o morador do Mariani.
Para a auxiliar de padaria Patricia Silva Farias, 23, o sistema agradou:
– Tive minha primeira experiência hoje e gostei. Levei cinco minutos da Estação Floresta até o centro, antes levava uns 20 minutos no mesmo horário.