A Justiça de Caxias do Sul concedeu a prisão preventiva de Rita dos Santos Oliveira, 35 anos, indiciada pela Polícia Civil por homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. A mulher é suspeita do assassinato de Clair de Fátima Rech, 52, e confessou o crime à polícia. A preventiva foi determinada pela juíza Milene Fróes Dal Bó, da 1ª Vara Criminal, nesta sexta-feira.
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O corpo da vítima foi encontrado enterrado no canil da residência de Rita, no loteamento Vila Amélia. Inicialmente, a mulher disse à polícia que a amiga havia morrido após uma queda. Posteriormente, mudou a versão e admitiu tê-la golpeado com uma chave de cano (ferramenta para girar e apertar tubulações de ferro). Clair desmaiou e em seguida a autora a enforcou com uma corda de prumo, arrastando, depois, o corpo até o canil e cobrindo com areia.
A necropsia comprovou a causa da morte por asfixia mecânica e estrangulamento. Segundo a suspeita, as duas discutiram por conta de uma dívida.
Para a reportagem do Pioneiro, amigos relataram que Clair estava com uma dívida no cartão de crédito de aproximadamente R$ 7 mil, mas o dinheiro teria sido gasto por Rita. À polícia, a suspeita negou que todo o valor tivesse sido usado por ela.
Clair morava sozinha, era divorciada e não tinha filhos. Suas paixões eram os cães Joaquim, Francisco, Antonela e Valentina. A cachorrinha mais nova, havia sido um presente de Rita.