Gilberto Blume: leitores se posicionam a respeito do uso obrigatório de sacos plásticos nos mercados

A crônica na sexta-feira foi uma tentativa de cometer um chiste em cima de assunto sério: os sacos plásticos que somos obrigados a usar mesmo contra a vontade. Alguns dos 17 leitores da coluna se posicionaram. Transcrevo a posição de dois. Ambos, naturalmente, têm razão. Eis:

(...) referente aos saquinhos nos mercados. Concordo quanto à consciência ecológica.
Mas, coloque-se no lugar dos proprietários de mercado... Há pessoas que trocam as etiquetas até das carnes!!!

Veja que tais etiquetas possuem picotes exatamente para impedir que sejam retiradas. Se retirá-la, a pessoa terá que fazê-lo com todo cuidado, senão rasga.
Há casos de pessoas que levam o saquinho etiquetado de compras anteriores e trocam as embalagens nos corredores (por isto também há monitoramento nos corredores por seguranças).

Assim, além de ensacar, os mercados estão também colocando fita adesiva para impedir tal procedimento. Eu não sou dona de mercado, mas entendo os proprietários, afinal, ninguém traz escrito na face se é honesto ou não.

Junto com as críticas precisamos de sugestões.

Portanto, eu gostaria de sugerir ao Jornal Pioneiro mais matérias de sugestões e soluções e não apenas críticas.

As materiais poderiam abordar este assunto das embalagens, alternativas para acessar o Centro com as obras do SIM e não apenas indicar os bloqueios, soluções para pais e escolas para o desembarque dos alunos, uso da faixa de segurança e sinaleira de pedestres pelos pedestres, incentivar o respeito pelos motoristas à faixa de segurança (como se fosse uma sinaleira). Já pensou se em Caxias as faixas de segurança fossem pintadas com uma cor bem destacada e todos a respeitassem?
Grata pela atenção.

Abraço, Andréia

Bem colocado. Escrevi algo semelhante há muitos e muitos anos, na época do Super Cesa da prefeitura, quando minha mãe recusou-se a deixar sua bolsa sob custódia sem receber um termo de responsabilidade pelo conteúdo e não uma etiqueta numerada encardida. Eu me recuso a frequentar qualquer comércio onde haja presunção que o cliente é um ladrão em potencial.
Saudações.

Ricardo Fabris de Abreu