A Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Caxias do Sul remeteu na última sexta-feira ao Judiciário o inquérito que apurou a morte do empresário Clelio Marcansoni Provin, 65 anos. Um casal foi indiciado por latrocínio (roubo com morte) e teve a prisão preventiva requerida à Justiça pelo delegado Mário Mombach.
Provin foi alvejado com um tiro que atingiu a clavícula e transfixou o tórax, na madrugada do dia 3 de agosto. O corpo foi encontrado na Rua Humberto de Campos, no bairro Nossa Senhora de Lourdes, pouco depois da meia-noite.
Élio Vagner dos Santos Borba, de 31 anos, foi preso temporariamente após ser reconhecido por testemunhas do assassinato. Conforme Mombach, Borba negou o crime e se manteve em silêncio durante o interrogatório na Defrec.
A polícia identificou também uma comparsa, Mirian Liliane da Rosa da Rosa, 24.
- A garota seria companheira de Borba, mas disse ter sido forçada a participar do assalto. Ela confessou ter retirado a carteira do bolso do Provin, após Borba ter atirado nele - relata o delegado.
Como Mirian colaborou com as investigações, não teve a prisão temporária solicitada e deve aguardar em liberdade a decisão da Justiça sobre a prisão preventiva. Borba seguia recolhido na Penitenciária Industrial de Caxias do Sul (Pics), até a tarde desta terça.
