Quatro anos se passaram desde que a comarca do Ministério Público (MP), em Garibaldi, proibiu a venda de quentão à base de vinho nas festas juninas das escolas. De lá para cá, as instituições encontraram alternativas para incrementar as vendas e diversificar os produtos. E garantem: a festa não perdeu a cor, nem a graça por causa disso.
As escolas só pararam de vender o quentão em 2008, quando o promotor Paulo Adair Manjabosco emitiu determinação. Hoje, o promotor disse que não há uma fiscalização formal sobre a venda de bebidas nas escolas, mas que o contato com o Conselho Tutelar, comunidade e com as próprias escolas permite saber que a medida vem sendo cumprida.
- Nunca tive a expectativa de mudar uma cultura. O foco principal, além de trabalhar a questão da drogadição, era reforçar que a escola, como um espaço de excelência, conhecimento, formação de caráter, não poderia estar compactuando com ações ilícitas, como a venda de bebidas alcoólicas para menores. Temos que preservar a escola, que não pode ser um ambiente de permissividade para certas condutas -explicou Manjabosco.
Márcia Simonaggio, diretora da Escola Pedro Cattani, lembra que foi difícil o primeiro ano sem a venda da bebida, uma das mais características da festa. Em contrapartida, a possibilidade de aproveitar o suco de uva produzido por pais de alunos que moram no interior, ajudou a reinventar o quentão, agora vendido à base de suco.
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Festas juninas
Proibição na venda de quentão à base de vinho nas escolas de Garibaldi ainda é respeitada
Promotor Paulo Adair Manjabosco emitiu determinação há quatro anos
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