Pais de alunos da Escola Municipal Luiz Covolan reivindicam quebra-molas ou a mudança da faixa de segurança existente na Avenida Rubem Bento Alves (Perimetral Oeste). O colégio fica na Rua das Violetas, no Marechal Floriano, mas grande parte das crianças atravessa a movimentada e veloz Perimetral. Em 2011, uma menina de nove anos foi atropelada pela mãe de um colega. A escola prestou atendimento domiciliar à criança, afastada por quatro meses. Na segunda-feira passada, outra menina foi colhida na Perimetral. Ela está bem, porém, a comunidade escolar teme pelo pior.
Diogo Cristiano de Farias, pai de um aluno, lançou um abaixo-assinado pedindo o quebra-molas. O documento conta com mais de 400 assinaturas. Seu filho, Jonathan Gabriel de Farias, 10 anos, aluno do 4º ano, passa as manhãs no Centro Educativo Portal da Luz e, à tarde, frequenta a Luiz Covolan, no outro lado da Perimetral. Apesar dos endereços que Jonathan frequenta serem próximos, Farias paga uma van para levá-lo até a escola. Contudo, há famílias sem condições de pagar transporte, e as crianças se arriscam sozinhas na travessia, pois os pais trabalham.
Esse trecho da Perimetral Norte já foi cenário de tragédias. No canteiro que divide as pistas, uma cruz recorda a morte de um motoqueiro. Há um quebra-molas antes do ponto de travessia dos alunos, no sentido Rótula Nelson Bazei-Casa de Pedra. Ali, a velocidade máxima é de 30 Km/h. Os pais entendem que esse quebra-molas poderia ser aproximado da atual faixa, onde a velocidade sobe a 60Km/h.
A faixa de pedestres está numa curva, dificultando a visão tanto do motorista quanto do pedestre. Rosane Choiquel atravessa diariamente com quatro crianças fora da faixa de segurança. Ela alega ter mais visão do movimento. Não bastasse, não há placas sinalizando área escolar nesta pista da Perimetral.
O Secretário da Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Manoel José Souza Marrachinho, diz não ter nenhum documento formal protocolado sobre o assunto, mas que estão dispostos a avaliar a situação.