O funeral dos 96 soldados mortos em um atentado suicida na segunda-feira em Sanaa, a capital iemenita, foi realizado nesta quinta-feira. O alvo do ataque foi uma unidade militar que ensaiava um desfile. O suicida detonou seus explosivos em meio às tropas que preparavam na praça Sabiin o desfile comemorativo pelo 22º aniversário da unificação do Iêmen. A explosão foi tão potente que deixou uma cratera na praça.
O atentado foi o primeiro em Sanaa desde que presidente Abd Rabbo Mansur Hadi assumiu o governo, em fevereiro. Até as eleições de fevereiro, o Iêmen vivia sob intensa disputa interna. Pressionado pela comunidade interna, o então presidente Ali Abdullah Saleh, que ficou no poder por cerca de três décadas, anunciou sua saída.
Ainda que o atentado ainda não tenha sido reivindicado por nenhum grupo terrorista, acredita-se que tenha sido planejado pela Al-Qaeda. O ataque ocorreu no décimo dia de uma grande ofensiva do exército contra o grupo terrorista no sul do país. A operação já deixou 230 mortos - incluindo 147 combatentes da Al Qaeda - desde seu início, no dia 12 de maio.
96 vítimas
Soldados mortos em atentado suicida no Iêmen são sepultados
Ataque ocorreu na última segunda-feira, contra uma unidade militar
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