Não é novidade que os raios UVB são nocivos e que o uso de protetor solar pode prevenir 80% dos casos de câncer de pele. Mas, como a cada ano 100 mil novos casos da doença surgem no Brasil, vale retomar orientações para um verão seguro. Aprenda a diferenciar o sol do bem e o sol do mal. Depois, siga as dicas da dermatologista Rafaela Bergman Correia, representante da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em Caxias do Sul, para aproveitar o melhor do calor.
SOL DO BEM
Tomar sol de 10 a 15 minutos ao dia, com uso de protetor, faz bem aos ossos e protege contra problemas do coração, pressão alta e até tumores, como câncer de mama.
O sol nutre o organismo com vitamina D e estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar.
Um pouco de sol já é capaz de melhorar a circulação sanguínea, além de ativar a produção das células de defesa do organismo.
Tanto a acne quanto a psoríase, dois dos piores problemas de pele, podem ser amenizados com os raios ultravioletas, principalmente os do tipo B, que têm poder cicatrizante e anti-inflamatório.
Os raios UV ajudam a espantar a depressão. É por isso que países com pouca luz solar, como os escandinavos, têm alto índice de suicídio.
SOL DO MAL
O excesso de exposição ao sol, sem a proteção adequada, acelera o envelhecimento e aumenta as chances de câncer de pele.
Passando da conta, os raios tornam o organismo mais suscetível a doenças como herpes.
Muito tempo ao sol provoca dor de cabeça, tontura e gera irritação e confusão mental.
Geral
Vida Saudável: proteja-se do sol adequadamente e evite câncer de pele
A cada ano, 100 mil novos casos da doença surgem no Brasil, sendo que 80% poderiam ter sido evitados
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