
O Caso Yuri Ferraz chegou ao fim com desfecho positivo para o Caxias. O último e decisivo voto que manteve o clube grená na Série C 2025 foi de Luís Otávio Veríssimo Teixeira, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele assumiu o cargo no ano passado e terá um mandato até 2028.
Luís Otávio é natural de Brasília e construiu sua trajetória profissional de carreira pública no Legislativo. Em 2023, o deputado Arthur Lira (PP-AL) designou ele ao cargo comissionado como analista legislativo e ficou na função de secretário-geral da mesa da Câmara dos Deputados.
O advogado é doutorando em Direito e tem Mestrado em Constituição e Sociedade pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa - IDP. Além disso, tem Especialização em Processo Legislativo e em Direito Público.
Veríssimo foi indicado ao STJD pela Fenapaf, entidade que representa os atletas. Ele assumiu o cargo máximo da corte esportiva do Brasil no lugar de José Perdiz, que dirigiu o tribunal entre 2023 e 2024.
No julgamento do Caxias, ele foi o último a votar e acompanhou a relatora Mariana Barreiras, que pediu a absolvição do Caxias e a diminuição da pena de Yuri Ferraz para quatro jogos.
— O desafio que se coloca e o exercício que que me intriga é porque a gente não tá julgando um fato, nós estamos julgando vários fatos. O fato de que houve um erro de súmula, que é inegável, que é atribuível ao árbitro, ao quarto árbitro, mas depois existe uma cadeia de consequência em relação ao sistema, em relação à organização. Eu estou bastante convencido de que considerado todos os fatos a melhor decisão para essa para esse caso é acompanhar integralmente o voto da relatora Mariana Barreiras (votou pela absolvição do Caxias) — disse Veríssimo em seu voto no caso Yuri Ferraz.
