
Poucos jogadores tem autonomia para falar do Juventude do que o capitão da equipe Jadson. O atleta completará na metade do ano cinco temporadas no Alfredo Jaconi.
E o experiente jogador apontou algo que é importante na construção do reformulado grupo de atletas do alviverde. Após a derrota por 2 a 0 para o Inter, no Beira-Rio, Jadson disse que já passou por reformulações no Juventude bem mais complicadas do que essa". Foi além e afirmou que "como conjunto, a equipe tem muito a melhorar".
— Eu acho que a mentalidade que a gente tem tentado passar para os nossos novos jogadores é que tem me preocupado um pouco mais. São só dois jogos e essas coisas demoram para serem enraizadas no nosso vestiário, no nosso elenco. Não é fácil, mas eu confesso que eu já participei de reconstruções aqui no Juventude muito piores que essa — revelou.
Na mudança de fotografia de 2023 para 2024, Jadson já havia dito que alguns atletas não haviam entendido qual era o DNA do clube. E o conselho deu certo, o time foi capaz de se aglutinar a tal ponto que atingiu os objetivos da temporada.
A missão agora é a mesma, sobretudo num grupo onde chegaram três estrangeiros: os colombianos Batalla e Giraldo, e o venezuelano Wilker Ángel.
— Esse é um dos trabalhos mais importantes que tem, eles tentarem assimilar o mais rápido possível como é que é jogar no Juventude, como é que é passar por algumas dificuldades que a gente vai passar ainda durante toda a temporada. Tem alguns jogadores que têm uma semana de trabalho, alguns são estrangeiros, não é fácil para eles, o idioma, a adaptação, a família deles, alguns ainda nem chegaram, mas a gente tem tentado ajudar o máximo possível nessa adaptação — finalizou.