Oito clubes avançam para a segunda fase do Gauchão. E, nesta condição, o Juventude está garantido. A campanha é boa e os números confirmam. Agora, o próximo objetivo é carimbar uma vaga entre os quatro primeiros colocados e, se possível, na terceira posição. Por isso, o duelo diante do Brasil-Pel, neste sábado (24), às 16h30min, no estádio Bento Freitas, pode encaminhar essa meta ou adiar a definição para a última rodada da primeira fase diante do Inter.
Atual terceiro colocado com 15 pontos, o Juventude encara o Brasil-Pel, que é o quinto com 11. Logo, uma vitória encaminha o objetivo e evita uma aproximação xavante na classificação. O adversário deve apresentar uma característica semelhante ao confronto alviverde no clássico Ca-Ju. Muita marcação e poucos espaços. Por isso, a lição do último duelo deve ser bem assimilada.
— Eu acho que eles têm um estilo de jogo parecido, de marcar baixo, de aproveitar os contra-ataques no nosso erro. A gente tirou de parâmetro o jogo contra o Caxias e vamos minimizar os erros para não oferecer os contra-ataques, além de ser efetivos em nossos ataques. Precisamos estar compactados, defesa e ataque, para evitar os contra-ataques, porque creio que é isso que o time do Brasil-Pel fará — comentou o zagueiro Danilo Boza.
O Brasil-Pel, do técnico Fabiano Daitx, se destaca pela efetividade e pela forte marcação. A defesa foi vazada em oito oportunidades, o que dá uma média menor a um gol por jogo. Então, o Juventude terá, novamente, que ser criativo para construir alternativas contra um adversário competente na sua estratégia.
— É sempre mais difícil você ser um time ofensivo e criar jogadas. Criar é mais difícil do que destruir. Às vezes, marcar é mais fácil. O Roger Machado pede uma equipe de construção e acaba encontrando esses desafios pela frente. O jogo do Caxias serviu de parâmetro para sermos mais efetivos — analisou Boza.
O Gauchão é um campeonato marcado pela competitividade e pela força. No Ca-Ju, o Verdão teve muitas dificuldades, mas conseguiu encontrar o empate na reta final do confronto. Agora, diante de Brasil-Pel a expectativa é por um confronto direto de muita disputa. Depois, diante do Inter, outro duelo com rivalidade e muita competição.
— Eu acho que, se a gente igualar na força, provavelmente, nossa técnica irá se sobressair. Pelo que o Roger pede, uma equipe de construção, a gente tem que igualar na competitividade para nossa técnica se destacar — finalizou Boza.