Doze anos após subir para o profissional, Diego Rosa retorna a Caxias do Sul, mas em outro estádio. Após defender o Juventude no começo da carreira, o atleta irá vestir a camisa grená na temporada de 2023. Em sua apresentação, o atleta revelou que tinha outras propostas, mas quando recebeu o contato do Caxias aceitou na hora.
— Foi muito rápido, tinha outras propostas para jogar o estadual. Mas, quando o Caxias me procurou dei uma segurada. A história do clube, time muito grande, sempre vem brigando nos estaduais, vem batendo na trave várias vezes para subir para a Série C. Aceitei na hora, não tem o que pensar — afirmou Diego Rosa, que avalia também o que mudou desde a sua passagem pelo Juventude entre 2008 e 2010:
— Mais experiência, mais bagagem. Quando estive aqui, era muito novo, tinha recém subido para o profissional. Somado a isso, a experiência de ter passado por grande clubes — afirmou o meia, campeão da Copa do Brasil com o Vasco em 2011.
Diego Rosa vem para ser o jogador que centraliza as jogadas do meio de campo e também cai pelo lado esquerdo. Ele já foi atacante e até falso 9 na carreira. Mas a sua preferência é por atuar mais centralizado.
— Eu já fiz todas as posições ali da frente. Gosto desta liberdade de jogar nas beiradas, como meia e até de falso nove, como joguei no Atlético Goianiense. Tenho essa facilidade, mas prefiro jogar mais pelo meio. Se o Thiago precisar na beirada, vou fazer sem nenhum problema — justificou o meia-atacante.
O jogador também acompanhou o fatídico jogo do não acesso grená diante do América-RN na Série D deste ano. Questionado sobre o que não pode faltar para o grupo atingir o objetivo em 2023, Diego elencou a concentração durante um jogo tão importante.
— A competição é muito complicada de se jogar, muitos pensam que é fácil. Temos que fazer o trabalho dentro de casa e fora somar pontos de qualquer forma. No mata-mata, temos que ser cirúrgicos, não podemos dar brechas. Temos que estar focados os 90 minutos. Esse ano foi no finalzinho que acabou perdendo — relembrou.