O Juventude no Brasileirão tem um roteiro bem repetido. Em 13 jogos, o Ju liderou o placar em oito oportunidades. No entanto, em seis empatou ou perdeu. Nos últimos quatro jogos, o time sofreu três viradas e saiu derrotado. Pior ainda são as expulsões que comprometem. Assim como foi na rodada anterior, quando Yuri saiu expulso no fim do primeiro tempo, dessa vez foi William Matheus no começo do segundo. O Juventude perdeu de virada para o Atlético-GO, por 3 a 1.
— Fizemos um primeiro tempo bom. Era um adversário difícil e conseguimos entender o adversário. Marcamos bem e chegamos bem ao gol. Nos últimos 10 minutos, desequilibrou a marcação. No intervalo, corrigimos. A equipe se abateu com a expulsão. Repetimos os mesmos erros e o mesmo filme — avaliou o técnico Eduardo Baptista, que tentou explicar os motivos de tantas expulsões, seis no total, neste Brasileirão:
— Temos que corrigir. Temos que estar atentos. Jogar com um a menos é desgastante. A gente jogou a última partida com a menos o segundo tempo inteiro. Temos que corrigir o fator emocional. 11 contra 11 já é difícil. 11 contra 10 mais ainda. A gente trabalha bastante. Conversamos essa semana. Temos que conversar e equilibrar a parte emocional dos atletas. Com um a menos é bastante complicado.
Após o jogo, o vice de futebol Osvaldo Pioner não garantiu a continuidade do treinador. Uma conversa irá acontecer na chegada a Caxias do Sul. Sob o comando do Juventude, Eduardo Baptista tem 17 jogos, são três vitórias, cinco empates e nove derrotas. Mesmo abatido na entrevista coletiva após a quarta derrota seguida, questionado se ainda estaria motivado e buscar a recuperação com o Ju, o técnico foi enfático.
— Cada dia que eu acordo, estou sempre motivado para trabalhar e buscar o meu melhor. Sempre foi assim na minha vida profissional. Não seria diferente hoje — finalizou Eduardo Baptista.
O próximo jogo do Juventude será domingo (26), às 18h, diante do São Paulo, no Morumbi, pela 14ª rodada. O Ju é o lanterna com 10 pontos somados até o momento.