O Juventude não é a equipe mais indisciplinada do Campeonato Brasileiro, mas lidera o número de expulsões na competição. O alviverde divide o posto com Cuiabá e Fluminense, todos com cinco jogadores expulsos em 12 rodadas.
Na derrota de virada para o Santos, na terça-feira (14), o alviverde chegou ao quinto vermelho com a expulsão do volante Yuri. O atleta foi mais cedo para o vestiário nos acréscimos do primeiro tempo. Ele deu um carrinho frontal em Jhojan Julio, do Santos. Na ocasião, o árbitro Rodolpho Toski Marques apresentou cartão amarelo. No entanto, o Árbitro de Vídeo (VAR) recomendou a revisão do lance e o árbitro mudou a cor do cartão.
No decorrer destas 12 rodadas do Brasileirão, o Juventude teve a primeira expulsão na derrota para o América-MG por 4 a 1. O atacante Paulinho Moccelin abriu a contagem. Na sequência, diante do Cuiabá, Vitor Mendes foi para rua após o segundo amarelo. Já na vitória por 2 a 1 contra o Avaí, dois atletas foram expulsos: Chico e Paulinho Moccelin, ambos levaram vermelho direto.
Para o executivo de futebol do Juventude, o grande número de cartões preocupa. Em todo o Campeonato Brasileiro do ano passado, o time teve apenas quatro atletas expulsos em 38 rodadas. Em apenas 12 jogos desta atual edição, o número já foi ultrapassado.
— Equipes que têm muitos jogadores expulsos são equipes que vão perder mais. Eu havia visto que passamos todo o campeonato do ano. É um dado muito sério, pois influencia. Talvez passe por uma cobrança, temos que abordar os atletas sobre esse problema, pois se acontecer mais vezes, a chance de sair derrotado vai seguir acontecendo — avaliou Marcelo Barbarotti.
O Juventude não lidera o número de cartões amarelos. O time de Eduardo Baptista levou 37 amarelos, o terceiro mais indisciplinado. Quem lidera a contagem é o Ceará com 42. Na posição seguinte um empate: Inter e Goiás têm 38 cartões na conta.