O Juventude teve um grande primeiro tempo diante do Athletico-PR na noite desta quarta-feira (8) pela Série A do Brasileirão. A equipe saiu na frente com Jadson e poderia ter ido para o vestiário com um placar mais elástico, pois criou oportunidades. Contudo, nas poucas chances que teve, o Athletico foi efetivo e levou a partida para o intervalo com placar de 1 a 1. O técnico Eduardo Baptista gostou da postura da equipe na etapa inicial, mas lamentou o desperdício no setor ofensivo.
— Fizemos um primeiro tempo de almanaque. Criamos diversas situações e poderíamos ter definido ali. No segundo tempo, o Paulo Henrique baixou um pouquinho que era um escape nosso. Alguns jogadores sentiram um pouco, mas voltamos equilibrados. Não vi um Athletico melhor que nós em nenhum momento. Até o 1 a 1, as melhores chances eram nossas, só que demos dois gols para eles, a bola estava no nosso pé — avaliou o técnico do Juventude.
O treinador classificou o primeiro tempo da equipe como brilhante. Entretanto, o gol da reação do time visitante veio no último minuto da etapa inicial. Baptista revelou como foi a conversa no vestiário após sofrer o empate.
— Fizemos um primeiro tempo brilhante. É Série A e quando se tem um primeiro tempo assim tem que fazer dois, três. Depois do gol, os jogadores se abateram um pouco, conversamos, mas estava tudo bem. Verificamos a parte física, tinha alguns com desgastes, mas optamos por segurar mais uns 15 minutos para poder rodar. Alguns jogadores perderam um pouco da intensidade — comentou.
O técnico refutou a possibilidade de mudar a estratégia da equipe. O comandante alviverde enfatizou que a equipe precisa converter as oportunidades criadas em gols.
— O Athletico não passou meio-campo. Vamos descer para que? Ficamos em cima, criando situações. O que precisamos fazer são os gols. Os gols que tomamos a bola estava no nosso pé. Não é o simples fato de andar para trás que vai melhorar as coisas. Corremos o risco de parar de criar, de jogar e é um caminho sem volta depois — explicou Baptista.
O treinador começou a partida com três volantes que marcam e saem bastante com a bola. Yuri, Jadson e Jean Irmer formaram o setor junto com Chico. Desta forma, Baptista liberou os dois laterais para atacarem. O treinador disse que chegou a pensar em colocar o Marlon entre os titulares, mas o que pesou foi a falta de ritmo, tendo em vista as ausências.
— A gente titubeou que colocar o Marlon, estamos tendo o cuidado de colocar ele aos poucos. Houve a dúvida de de repente colocar o Marlon vindo por dentro. Sabemos que o Athletico é muito intenso e seria mais um sem ritmo — pontou Baptista, que teve os desfalques de William Matheus e Rodrigo Soares nas laterais.