Enquanto teve quase todo o grupo à disposição, Marquinhos Santos conseguiu resultados importantes e que fizeram o Juventude ficar distante do Z-4 nas 15 primeiras rodadas da competição. Porém, como ocorre em toda e qualquer competição longa, os problemas surgem e é preciso replanejar algumas ideias.
Desde o início, o Ju sabia da necessidade de contratar um camisa 9. Depois de perder Matheus Peixoto, o artilheiro da competição, essa demanda só ficou ainda mais evidente. E foi da mesma forma com a lesão de Elton no meio-campo.
Além disso, a lista de desfalques diante do Atlético-MG deixou escancaradas as carências em alguns setores, especialmente quando se fala em reposição. Cleberson não consegue manter o desempenho de Vitor Mendes ou Forster. Pacheco e Mosquera pouco produzem lá na frente. Chico chegou com status de titular, mas ainda parece fora de sintonia com o restante do time. São algumas das posições nas quais o Juventude sente demais quando precisa das suas alternativas, seja para iniciar ou entrar no decorrer do confronto.
Dito isso, fica claro que, para seguir sem sofrer na Série A, a direção alviverde terá de melhorar a qualidade de algumas dessas reposições, especialmente na defesa e no setor de criação.