A tarde da sexta-feira (14), foi especial para os jovens da SER Antônio Prado. Os garotos que fazem parte do projeto de futsal da equipe pradense receberam a visita do técnico da seleção brasileira da modalidade, Marquinhos Xavier.
Em um bate-papo com os meninos — que ficaram atentos às palavras do treinador — Marquinhos falou da sua experiência em quadra, a experiência após parar de jogar e a transformação até chegar ao comando técnico da Seleção Brasileira.
— Nem sempre o melhor (na base) vai ser o que vai virar profissional. Mas o mais determinado — explicou o técnico na conversa com os jovens.
Importância dos projetos sociais
Após um longo período na ACBF e sete meses nos Emirados Árabes Unidos, Marquinhos Xavier tem foco total na Copa do Mundo de Futsal, que será realizado em setembro, na Lituânia. Antes disso, sabendo da responsabilidade que seu cargo na Seleção Brasileira tem, o treinador valoriza trabalhos como o de Antônio Prado, mas lamenta não ter conseguido ter feito mais conversas como a da sexta-feira.
— Queria até ter feito muito mais isso nesse ciclo de quatro anos com a Seleção, me aproximado mais dos clubes, viajar um pouco mais o Brasil, algumas regiões onde têm projetos muito bacana. Tenho tentado apoiar muitos projetos de forma mais virtual, principalmente agora na pandemia, presente em alguns evento ou então ministrando algum tipo de palestra. Mas quando a gente tem a oportunidade de estar fisicamente é muito melhor, né? Porque se conhece a realidade, as pessoas que ajudam e que fazem o futsal nessas cidades do interior — disse o treinador, reconhecendo o trabalho da cidade da Serra:
— O projeto aqui em Antônio Prado é muito sólido. Eu acho que é um dos motivos pelo qual ele tá resistindo a todo esse período de pandemia. É movido pela comunidade, as pessoas que estão ali já foram atletas ou já tiveram a oportunidade de participar de competições, gostam de esporte. São as pessoas que acabam sendo um braço de sustentação de projetos como esse. Então, é muito legal, muito bacana, gosto muito de participar, de estar presente, de conhecer um pouquinho e aprender também com todos eles. Não é uma missão simples essa função de gerir projetos como esse. É realmente difícil.