Em outubro, o Juventude começa a disputa do Campeonato Brasileiro de Aspirantes. A competição sub-23 será a oportunidade para os atletas da base alviverde mostrarem serviço, para num futuro próximo chegarem ao time profissional. O primeiro personagem da série "De olho na base" é o lateral-direito Lucas Ochôa, de 20 anos.
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Natural de Novo Hamburgo, Ochôa está no Ju desde 2014. Começou nas escolinhas do Nóia, com seis anos. Lá permaneceu por duas temporadas. Depois foi para uma outra escolinha chamada Americano, onde jogou com o zagueiro Kelvin, que atualmente está no profissional. Aos 12 anos, foi para Inter e ficou por lá até metade de 2014, quando se transferiu para o Juventude.
— Nesse início, quem sempre me ajudou bastante foi o meu pai (Vilmar). Ele sempre me levava nos treinos, na escolinha. A minha mãe (Nidi) não tanto, porque ela tinha que trabalhar mais. O meu pai trabalhava também, mas tinha mais esse tempo para me levar e me buscar. Sempre esteve bastante presente. Então, foi ele que a maioria das vezes esteve comigo — lembra Ochôa.
Aos 14 anos, o jovem saiu de casa para morar em Caxias do Sul e buscar o sonho de jogar futebol. Teve que se adaptar à nova realidade ainda muito cedo.
— Então, não digo uma dificuldade, mas um momento um pouco difícil foi esse começo aqui no Ju. Eu era muito novo e não era acostumado a ficar longe de casa, apesar de Novo Hamburgo ser perto. Mas, mesmo assim, eu não morava com os meus pais. Então, acho que esse começo foi um pouco mais difícil. Mas, também, depois de um tempo, comecei a me adaptar rápido e bem, porque tinha conhecidos também. Inclusive o Kelvin, que morou comigo e ele me apresentava para a galera. Então, eu acabei me adaptando — conta.
Lucas Ochôa é um lateral de força, que gosta de apoiar e chega bastante no ataque. Na sua posição, tem dois jogadores que são espelhos para ele. Dois personagens que são admirados pelo atleta. Dois caras vencedores na carreira e com uma história de vida muito inspiradora.
— Tem dois jogadores da minha posição que eu sempre admirei muito. Lógico que pelo futebol deles, e tudo mais. Mas o que eu sempre admirei, que sempre me chamou a atenção foi a história deles. Eu gosto muito de ver a história desses jogadores, que acabam jogando em alto nível. Tudo que eles passaram para chegar até lá. Então, o Marcelo, lateral-esquerdo do Real Madrid, e o Daniel Alves, que está no São Paulo — disse Ochôa.
Campeonato Brasileiro
O Juventude estreia no Brasileirão de Aspirantes fora de casa, contra o Sampaio Corrêa, no dia 18 de outubro. Já o primeiro jogo como mandante será no dia 22, quando recebe o Vila Nova, no Estádio Homero Soldatelli, em Flores da Cunha. Ochôa está na expectativa para o começo da competição.
— Primeiro, muito feliz de fazer parte do sub-23 do Juventude. Muito feliz mesmo, eu que estou no clube há anos, que passei muita coisa com o clube, morei no estádio. E também uma oportunidade única, porque essa quarentena acabou nos deixando meio agoniados, meio para baixo, porque ficamos meses em casa, só correndo na rua, ou fazendo trabalhos em casa. Então, é uma oportunidade que vem da melhor maneira, porque vão ser jogos gigantes, contra times muito bons, que não jogam só o Aspirantes, como também outros campeonatos sub-23. É uma oportunidade muito boa, inclusive para o clube — finalizou.
Ouça o Especial do programa Show dos Esportes na Rádio Gaúcha Serra:
Ficha do atleta:
Nome completo: Lucas Ochôa Jablonski
Idade: 20 anos
Posição: Lateral-direito
Características: Jogador de força, um lateral que apoia muito e chega bastante no ataque.
Cidade natal: Novo Hamburgo
Chegou no Ju em: 2014