O pernambucano Bruno Souza, natural de Recife, é profissional do futsal há 18 anos. Na ACBF, já são duas passagens. A primeira quatro anos e a atual mais quatro. No clube, já viveu grandes momentos, mas agora o capitão da equipe laranja passa por algo bem diferente. Foram dois meses sem treinos e ainda está sem as competições. É hora de voltar aos poucos.
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– É o momento mais difícil, não só profissional como até pessoal. Eu conversei com meu pai, com meus avós e ninguém passou por uma situação parecida com essa. Então, é algo atípico e difícil de ser enfrentado – disse o jogador.
Durante o período sem treinos, foram quase 60 dias, dificuldade para manter a parte física e mental em dia. Porém, agora com o retorno das atividades, Bruno e os outros colegas da ACBF podem fazer aquilo que mais gostam, mesmo que ainda de forma limitada.
A retomada foi dividida em etapas. Nesta semana, ocorre a etapa de número dois, com treinos em grupos reduzidos, em turnos diferentes. São quatro grupos, sendo dois com cinco atletas e dois com quatro. Em cada turno, um fica na quadra com trabalhos de mobilidade articular e preventivos e outro na academia, com treino de força e readaptação muscular.
Bruno Souza está no grupo de trabalho com o conhecido Douglinhas, que já estava no clube, e os reforços o fixo Jhow, contratado junto ao Pato Branco, e os alas Fellipe Mello, que chegou do Copagril, e Jedi, do Tubarão.
– Para o atleta, que vive especificamente do corpo, foi bem difícil. Os treinos online não são próximos daquilo que executamos no dia a dia. É uma dificuldade nova para minha geração, do meu pai, do meu avô. Retornamos com todos os cuidados e com um protocolo bem rígido feito pela ACBF – analisou o capitão.