Toda e qualquer pessoa que neste momento de pandemia ousar garantir algo, estará cometendo uma enorme irresponsabilidade. Ninguém sabe o dia de amanhã e o que irá acontecer nas próximas horas. Tudo é uma incerteza. Neste cenário, o futebol não consegue reiniciar as suas competições. Os clubes têm suas receitas, cada vez mais diminuídas e tentam cortar gastos para evitar um colapso. A tentativa de retomada do Gauchão, por exemplo, ainda é ineficiente. É uma realidade preocupante. Porém, aparentemente, nem todos estão preocupados.
Apesar da pressão política imposta pelo governo federal, inclusive com declarações públicas, para o retorno do futebol, isso ainda está distante de acontecer. Primeiro, pela questão da saúde e segundo pela falta de soluções apresentadas pelas autoridades. Não adianta só pressionar e não encontrar possibilidades coerentes.
Se o futebol no país está parado, na casa do presidente não. Segundo ele mesmo, o final de semana será de churrasco para pelo menos 30 convidados, com direito a uma “pelada”. Enquanto isso, as pessoas estão morrendo pela covid-19, perdendo seus empregos ou encontrando dificuldades para pagar suas contas, caso dos clubes por exemplo.
É mais fácil pressionar do que apresentar soluções para o retorno do futebol e, principalmente, a volta da normalidade da sociedade. Futebol, saúde e economia em frangalhos. “E daí?". Nossa sanidade mental que suporte tanta insensatez e sandice. Triste realidade.