O quadro social é a maior receita do Caxias, superando até mesmo verba de TV e patrocínios. O orçamento anual do clube gira em torno de R$ 8 milhões e os sócios injetam R$ 1,8 milhão, ou seja, 23% do orçamento total. Antes da pandemia, o Caxias estava próximo dos três mil sócios. Agora, tem uma inadimplência de 20%.
- Tivemos uma redução menor, do que imaginávamos. Nosso quadro social está bem interessante. Estamos felizes. Obviamente, tivemos uma redução, mas está dentro de uma normalidade. Superou positivamente no expectativa - afirmou Márcio Biazus, vice-presidente comercial, marketing, social e relacionamento, que completou:
- Nossa projeção, no início do planejamento estratégico para o ano, era ter um incremento no número de sócios em relação ao ano passado. Tivemos dois meses de normalidade. No terceiro, a pandemia mudou tudo. Esse número de sócios não mantém o clube, o Caxias deveria ter o dobro, mas diante de todo o cenário, não podemos reclamar.
Além do prejuízo com a diminuição de sócios e patrocinadores, o clube perdeu receitas com eventos importantes como por exemplo do aniversário do clube. Sem poder realizar as confrarias grenás, jantas que reúnem torcedores, também teve diminuição. Para tentar minimizar esses efeitos, o clube trabalha num plano para buscar recursos.
- Vamos lançar uma ação para busca de recursos. Estamos trabalhando nisso e não somente no quadro social, mas num clube como um todo. O Caxias tem um prejuízo, de pelo menos, 1,5 milhão sem a final com público, entre patrocínios e vendas. Com base nisso, estamos trabalhando no projeto específico - finalizou.