O período de isolamento social tem sido importante para o técnico Pintado ajudar na montagem do elenco do Juventude para o restante da temporada. Na sua casa em Bragança Paulista, interior de São Paulo, ele participa ativamente na escolha dos nomes que farão parte do elenco alviverde.
No entanto, a rotina não é só de conversas diárias com a direção e comissão técnica e monitoramento de possíveis contratações. O treinador também aproveita a família em casa, com a esposa Rosana e os filhos Aline, 32, e Luís Felipe, 27. Como lazer, gosta de assistir séries e filmes, e ajudar a esposa na cozinha.
– Sou um grande lavador de louças (risos). Tenho a felicidade de casar com uma mulher muito companheira. A gente gosta muito de séries e filmes. Estou sempre junto ajudando. Tenho que tomar cuidado, se não vou pesar 200kg – brinca o treinador.
A esposa Rosane é especialista em carnes, filés, risoto e massa. O treinador, aliás, é um fã da culinária italiana, característica da Serra Gaúcha.
– Confesso que me animou muito ir para o Juventude, sabendo que o vinho é bom, a comida é boa, o clima é o que mais gosto – disse o técnico, bem-humorado.
Além de ajudar na cozinha, Pintado também gosta de assistir conteúdos biográficos. Durante a quarentena, viu uma série documental sobre o presidente dos Estados Unidos: “Trump: um sonho americano”, onde pessoas próximas e críticos revelam como o audacioso empresário simboliza esse desejo de se tornar presidente dos EUA contra todas as previsões.
Além disso, acompanhou o filme “Sergio”, obra que fala sobre Sergio Vieira de Mello, diplomata brasileiro que atuava como o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, e era cotado para assumir o comando da ONU, mas morreu, aos 55 anos, em um atentado à sede em Bagdá, no Iraque. E, claro, não poderia faltar futebol.
O técnico também tem lido um livro sobre Diego Simeone, ex-jogador e atual técnico do Atlético de Madrid: “O efeito Simeone: A motivação como estratégia”.
– Eu sou mais da biografia. Assisti a história do Trump, aí a gente vê os motivos de algumas situações. Também vi do Sérgio de Mello, da ONU, que foi um grande profissional. Li algo do Simeone e estou vendo muito futebol. São coisas que me acrescentam muito – disse o técnico.