O Caxias terá um retorno importante para enfrentar o São Luiz, no próxima segunda-feira, às 19h30min, em Ijuí. Após cumprir suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo diante do Inter, Carlos Alberto estará de volta ao meio-campo no Estádio 19 de outubro.
Em sua primeira experiência no futebol gaúcho, o atleta de 32 anos chegou ao Estádio Centenário como uma alternativa para o setor ofensivo de meio-campo e era o principal concorrente de Diogo Oliveira pela camisa 10. Durante a pré-temporada, no entanto, começou sendo testado pelo técnico Rafael Lacerda na ponta esquerda e, justamente no amistoso contra o São Luiz, na vitória por 2 a 1, firmou-se como segundo volante da equipe grená.
Naquela partida, Carlos Alberto começou no banco de reservas e substituiu Juninho Potiguar, que foi expulso, durante o primeiro tempo. A alteração chave ocorreu no intervalo, quando o volante Yuri deixou o jogo e o atacante Bruninho entrou em seu lugar. A partir daquele momento, a dupla de volantes formada por Juliano e Carlos Alberto se firmou e somente foi alterada em dois momentos: contra o Esportivo, por preservação dos jogadores mais desgastados, e contra o Inter, no último final de semana.
— Creio que tudo começou ali, mas agora é uma nova fase do campeonato. Estamos pensando mais em conseguir um grande resultado como equipe, e não individualmente —disse o atleta.
O encaixe de Carlos Alberto como o camisa oito do Caxias deu um tom diferente ao meio-campo da equipe. Embora não seja um marcador nato, a equipe não perdeu nesse quesito, e o acréscimo foi em passes precisos, tabelas e finalizações de longa distância. Nos jogos do meio-campista computados pelo Footstats, por exemplo, sua média de passes certos foi de 34 por partida. O número mais alto foi diante do Botafogo, jogo no qual ele marcou seu único gol na temporada, com 61 acertos.
No mês passado, o Caxias foi ao mercado e contratou o meia Felipe Tontini, ex-Grêmio. Embora ainda não tenha estreado com a camisa grená, hoje o status de reserva de Diogo Oliveira é dele. Carlos Alberto, volante, é o dono da camisa oito.
— Não tenho preferência. Não preciso jogar com um número tal para me sentir bem. O grande momento do atleta é feito dentro do campo, seja com a dez ou a cinco. Então é o que eu procuro fazer — explicou Carlos Alberto.