O atacante Denílson, jogador de 17 anos e oriundo da base do Caxias, se destacou na campanha da equipe na Copa Seu Verardi. No entanto, no momento de assinar o contrato profissional, divergências entre o clube, a família do atleta e seu representante, impediram a sequência do garoto no Centenário.
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Após a manifestação do gerente de futebol do Caxias, Ademir Bertoglio, e do técnico Lacerda, o empresário do jogador, Luiz Aveline, falou sobre a situação e trouxe a versão em nome da família e de Denílson. Segundo o representante, não foram os familiares que decidiram pelo garoto não permanecer, e sim o clube:
— A mãe do atleta ouviu uma proposta do Caxias na sexta-feira (25) e disse que ia pensar. Ela me passou a proposta e comunicamos que somente gostaríamos de discutir o contrato dele ao final da Copinha. A decisão de afastar o Denílson foi do Caxias. O atleta pediu pra jogar.
Aveline também rebateu as declarações do técnico Lacerda. O treinador afirmou que o Caxias oportunizou os jovens e "aparece um empresário do nada":
— Um empresário não chegou do nada. Eu conheço o Lacerda há dez anos e vinha monitorando o Denílson desde o jogo contra o Lajeadense (1ª rodada). Eu e meu sócio (Fabiano Ferreira) representamos o Guilherme Amorim, o Andrews e o Marquinhos, e o Caxias não gasta nada com eles. Ainda ajudei a aliviar a folha intermediando a ida do Juliano para o São Bento.
Sobre o futuro do jogador, uma reunião irá acontecer para discutir a porcentagem que o Caxias irá ficar numa possível transferências. Denílson tem propostas de equipes de Série A, mas para atuar na base.
— A proposta que tenho dos clubes da Série A seria para jogar na categoria sub-20, ano que vem. Ele ainda tem três anos para se desenvolver na base, o que seria muito melhor do que pular etapas jogando um Gauchão profissional — finalizou o empresário.