O Juventude tem um profissional que trabalha diretamente no futebol como diretor executivo. Ari Barros chegou ao Estádio Alfredo Jaconi em junho para ser coordenador técnico da parceria entre o clube e o Lajeadense para a disputa da Copa Seu Verardi. Nesse período foi observado e monitorado pela direção alviverde. Aprovado, agora terá o desafio de assumir o novo cargo.
Com experiência de cinco anos na função de gestor – trabalhou no Treze-PB e Remo –, Barros tem uma rotina intensa e voltada ao futebol. Todos os dias acorda por volta das 6h e dorme tarde. Já levanta da cama pensando no Juventude, na montagem do elenco para 2020, no projeto e no planejamento.
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Antes da função como gestor, Ari Barros foi atleta. O ex-zagueiro iniciou a carreira nas categorias de base do Treze-PB. Em seguida foi para o Porto, de Caruaru-PB. Aos 14 anos, saiu de casa em busca do sonho. Aos 17, já era titular na equipe profissional do Náutico.
Tudo sempre foi precoce para Ari Barros. Profissionalmente, ainda defendeu Sport, ABC, Ceará, CSA e Paysandu, além de outros clubes menores.
– Para aquela criança que um dia sonhou ser um atleta profissional, eu conquistei e consegui jogar na Europa. Atuei na Suécia. Não cheguei numa Seleção Brasileira, pois não era meu nível. Sabia das minhas limitações e fui até onde deu. Eu me preparei para me aposentar dos gramados – conta Ari Barros.
Aos 40 anos, o profissional paraibano de Campina Grande não é afeito a entrevistas, gosta de trabalhar mais nos bastidores e deixar o glamour para os artistas dentro de campo. Depois de parar de jogar futebol, Ari Barros pensou e se preparou para uma nova atribuição. Quando jogador, desempenhava a função de capitão. Ou seja, sempre foi conhecido pela liderança. Essas experiências ajudaram na escolha pela direção executiva após pendurar as chuteiras.
Além disso, conheceu ainda como atleta, no Náutico, Rodrigo Caetano, atual diretor executivo do Inter, de quem ele é muito amigo e discípulo. Caetano é o seu mentor na profissão.
– Sempre fui um líder positivo nos clubes que passei. Isso me deu uma bagagem para virar gestor. Sempre busco me atualizar. Tenho um mentor na minha carreira, um cara que jogou comigo, o Rodrigo Caetano, alguém por que tenho uma admiração e um respeito muito grande – comenta o dirigente.
Ari Barros faz parte da Associação Brasileira dos Executivos de Futebol (Abex) juntamente com outros profissionais renomados no país, como Alexandre Mattos, do Palmeiras, Carlos Noval, do Flamengo, e o próprio Rodrigo Caetano. Eles se reúnem a cada dois meses em São Paulo para trocar de informações e dados sobre a profissão e os jogadores.
Dias de dificuldades
Em 2018, Ari Barros encontrou dificuldades. No Remo, o time estava quase rebaixado, com poucos recursos, mas ele assumiu o desafio. Conseguiu evitar o descenso com uma rodada da antecedência. Depois, foi estudar na Europa, em Portugal. Porém, quando voltou, foi comunicado da saída do clube paraense. Logo em seguida, viveu um momento que marcou sua vida: a morte do pai.
– Depois dessa situação no Remo, meu pai faleceu. Fui no chão, pela forma como eu recebi a notícia. E logo depois do baque onde eu trabalhava. Recebi convites de clubes pequenos, mas não tinha cabeça. Não conseguia dormir, não conseguia comer. Foram dias difíceis – relembra o diretor executivo alviverde.
Depois das dificuldades, a gratidão. Ele conheceu as pessoas envolvidas com o Juventude que o ajudaram e lhe deram oportunidade de recomeçar na carreira:
– Deus colocou na minha vida o Marquinhos Santos, o Osvaldo Pioner, o Luis Alberto (da LA Sports). O Rodrigo Caetano foi a Belém, quando o Inter jogou com o Paysandu, e eu fui visitá-lo. Tudo se encaixou. Ele jogou no Juventude e me falou muito bem do clube.
Pensamento em 2020
Ari Barros tem trabalhado intensamente no auxílio da montagem do elenco alviverde para a próxima temporada. Ele é o responsável das visitas para grandes clubes do país até o monitoramento de possíveis reforços para 2020. Planejamento para alcançar o objetivo estabelecido.
– Minha cabeça já está em 2020. Eu, como profissional, estudo e me qualifico para saber onde vou chegar. Quero um dia chegar no nível do Rodrigo Caetano e sei que vou chegar. Não é prepotência. Eu penso grande. Nada melhor do que conseguir um acesso para a Série A. É um sonho de todos do Juventude. É uma batalha difícil, mas não é impossível – afirma Ari Barros.
O diretor executivo alviverde esteve em viagem recentemente e visitou alguns clubes, como São Paulo, Corinthians e Palmeiras. O clube alviverde, inclusive, disponibilizou uma possível lista de reforços e Ari também tentou contratar um jovem promissor, mas recebeu um não:
– Falei o nome de alguns jogadores que nos interessavam, como um sub-19, que é um fenômeno. Cheguei e pedi o atleta. O Cícero Souza (diretor do Palmeiras) riu e disse: “Como você está esperto”. Na verdade, era um atleta que estava sendo negociado.
Nessa viagem, Ari encontrou no aeroporto de Porto Alegre o lateral-direito Victor Ferraz, do Santos, com quem já tinha jogado junto na época de atleta. O santista apresentou a ele Paulo Autuori, dirigente do clube. Os dois conversaram e Autuori prometeu uma lista de possíveis reforços para o Ju. São esses e outros contatos que podem ajudar Ari e o time alviverde:
– Hoje me vejo muito preparado para várias situações e, principalmente, para o sucesso. Sou muito pé no chão. Na vida tudo passa, as coisas boas e as coisas ruins.
Ari Barros tem trabalhado intensamente no auxílio da montagem do elenco alviverde para a próxima temporada. Ele é o responsável das visitas para grandes clubes do país até o monitoramento de possíveis reforços para 2020. Planejamento para alcançar o objetivo estabelecido.
– Minha cabeça já está em 2020. Eu, como profissional, estudo e me qualifico para saber onde vou chegar. Quero um dia chegar no nível do Rodrigo Caetano e sei que vou chegar. Não é prepotência. Eu penso grande. Nada melhor do que conseguir um acesso para a Série A. É um sonho de todos do Juventude. É uma batalha difícil, mas não é impossível – afirma Ari Barros.
O diretor executivo alviverde esteve em viagem recentemente e visitou alguns clubes, como São Paulo, Corinthians e Palmeiras. O clube alviverde, inclusive, disponibilizou uma possível lista de reforços e Ari também tentou contratar um jovem promissor, mas recebeu um não:
– Falei o nome de alguns jogadores que nos interessavam, como um sub-19, que é um fenômeno. Cheguei e pedi o atleta. O Cícero Souza (diretor do Palmeiras) riu e disse: “Como você está esperto”. Na verdade, era um atleta que estava sendo negociado.
Nessa viagem, Ari encontrou no aeroporto de Porto Alegre o lateral-direito Victor Ferraz, do Santos, com quem já tinha jogado junto na época de atleta. O santista apresentou a ele Paulo Autuori, dirigente do clube. Os dois conversaram e Autuori prometeu uma lista de possíveis reforços para o Ju. São esses e outros contatos que podem ajudar Ari e o time alviverde:
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