Existem poucas semelhanças em relação as campanhas do Juventude em 2016 e 2019. Se neste ano a vaga aos mata-matas da Série C para encarar o Imperatriz veio com uma rodada de antecedência e o time conseguiu o direito de decidir em casa, três temporadas atrás, a classificação só aconteceu no último jogo e a equipe avançou em quarto. Em relação aos elencos, Vidal vê algo parecido.
— Claro que são grupos diferentes, mas as semelhanças sempre existem. Posso dizer que os dois elencos têm muita parceria, muita entrega, um ajudando o outro. Mas, agora a situação é diferente, outro adversário pela frente, com uma maneira de jogar diferente. Temos de encarar como uma nova responsabilidade – avaliou Vidal.
O lateral descarta a possibilidade de um duelo mais fácil pelo fato de o rival do Maranhão não ter a mesma tradição que o time cearense.
— Se compara muito a questão do Fortaleza com o Imperatriz. Mas, em decisão, não tem tamanho de equipe, camisa ou tradição que pesa mais. Dentro de campo, a disputa é 11 contra 11. Vai prevalecer quem tiver mais vontade, determinação e souber jogar as duas partidas — destacou o jogador, que ainda comentou o convívio com os treinadores da época e atual:
— São pessoas completamente diferentes. O Antônio Carlos tinha a bagagem como jogador e sabe como funciona essa relação com os atletas. O Marquinhos é muito estudioso, tem a maturidade, a experiência nas categorias de base. É outro cara vitorioso. Eles dispensam qualquer comentário e me ajudaram muito. Então, espero que, assim como o Zago fez a história dele aqui no clube, o Marquinhos possa chegar, porque tem trabalhado muito para isso.
O time titular no jogo de acesso de 2016, diante do Fortaleza, no Ceará, tinha Elias; Vidal, Micael, Ruan Renato e Pará; Wanderson, Lucas, Felipe Lima, Wallacer e Roberson; Hugo Almeida.